Moda e Marcas Africanas que nos inspiram e nos representam

Moda Afrocentrada de A a Z

1.AAKS – Gana

A marca foi fundada pela designer ganesa Akosua Afriyie-Kumi com a intenção de introduzir as técnicas tradicionais de tecelagem das quais ela se lembra desde a infância para um público internacional. Cada peça é trabalhada em silhuetas contemporâneas com ráfia de origem local – as cores exuberantes que capturam a essência espirituosa da marca.

AAKS

2.AMI DOSHI SHAH – Quênia

A beleza natural do Quênia é uma fonte duradoura de inspiração para o designer Ami Doshi Shah. Treinada como joalheria e ourives no Reino Unido, ela foi atraída de volta para seu país natal e lançou sua gravadora homônima doze anos depois de se formar. Suas peças podem ser caracterizadas por seus projetos esculturais inesperados e materiais naturais fascinantes que consistem em metais e minerais locais

AMI DOSHI SHAH

3.AWA MEITÉ – Mali

Vindo do Mali, Awa Meité é reconhecida como uma designer, cineasta, estilista e pintora de moda e têxtil multitalentosa. Com sede em Bamako, no Mali, a gravadora Meité destaca artesãos locais que são responsáveis por algumas das roupas e acessórios mais procurados do país. Suas peças prontas para usar vêm em uma variedade de silhuetas impressionantes e tecidos tecidos à mão, e prestam homenagem à rica história de artesanato e design de seu país.

AWA MEITÉ

4.BABAYO – Nigéria

A designer Aisha Babayo Shehu é uma mestre em dicotomia. Formada em economia, ela lançou sua marca em Lagos como forma de combinar suas aptidões para criatividade e negócios. As coleções bordam narrativas culturais autênticas em designs modernos na interseção de estilo e conforto. Várias opiniões sobre o vestir camisa, de crop tops a kaftans, compensam silhuetas fáceis com detalhes intrincados, como bordados à mão por artesãos locais.
BABAYO

5.CYNTHIA ABILA – Nigéria

As roupas da designer Cynthia Otiyo-Abila são criadas, do conceito à construção, na capital da Nigéria, Abuja. Ela canaliza sua paixão por contar histórias através das coleções Cynthia Abila, interpretando assuntos tradicionais para um público moderno. As narrativas da coleção são renderizadas como destaque assume clássicos do guarda-roupa, como ternos e vestidos de camisa para a mulher contemporânea, produzidos por uma equipe predominantemente feminina de artesãos em sedas e algodão tecidos à mão.
CYNTHIA ABILA

6.DOREEN MASHIKA – Tanzânia

Doreen Mashika, com sede em Zanzibar, cria silhuetas arrojadas e apropriadas aos resorts chiques, inspiradas nas cores e tecidos de sua herança tanzaniana. As estampas Kanga da África Oriental aparecem prolificamente nos designs de Mashika, e a maioria de suas peças elegantes é trabalhada a partir de tecidos leves; ideal aos resorts.

DOREEN MASHIKA

7.EMMY KASBIT – Nigéria

Fundada na Nigéria por Emmanuel Okoro, Emmy Kasbit nasceu de uma paixão por vestir o homem e a mulher não convencionais. Silhuetas fortes e arquitetônicas são apresentadas em toda a coleção, com tecidos feitos por artesãos nigerianos locais usando técnicas tradicionais de tecelagem da África Ocidental. O resultado é uma justaposição fantástica de linhas ousadas e cores e texturas vibrantes.

EMMY KASBIT

8.FRUCHÉ – Nigéria

Anos antes do designer nigeriano Frank Aghuno lançar sua linha de ‘pronto para usar’ Fruché, ele pegava os lenços de cabeça de Ancara de sua mãe e praticava costura em roupas reveladoras. Hoje, cada coleção é projetada para a mulher moderna de Aghuno; seu trabalho apresenta silhuetas elegantes trabalhadas a partir de suntuosos tecidos nigerianos, projetados para desafiar noções sociais de como se espera que as mulheres nigerianas se vistam.

FRUCHÉ

9.GOZEL GREEN – Nigéria

As irmãs gêmeas nigerianas Sylvia Enekwe-Ojei e Olivia Enekwe-Okoji canalizam uma paixão herdada pela arte para sua marca, Gozel Green. Os códigos de design aproveitam a desconstrução, o bloqueio de cores, a linearidade e a assimetria para criar silhuetas inesperadamente elegantes para a cômoda de declaração. As gêmeas veem a moda como uma ferramenta para a autoexpressão, criando conscientemente peças modernas que capacitam o usuário a explorar e celebrar várias facetas de sua personalidade.
GOZEL GREEN

10.IAMISIGO – Nigéria

Com sede em Lagos, Nairobi e Accra, a IAMISIGO é uma marca de moda feminina da designer Bubu Ogisi, dedicada a preservar as técnicas têxteis ancestrais de sua herança. O designer trabalha com pequenas comunidades artesanais em todo o continente e destaca suas técnicas antigas. O resultado são coleções de peças de arte vestíveis cuidadosamente consideradas, cada uma cativante em seus respectivos projetos.

IAMISIGO

11.JIAMINI – Quênia

Fundada por Jennifer Mulli em 2016, a Jiamini é uma marca de moda e acessórios com sede no Quênia feita para mulheres por mulheres. Cada peça é trabalhada artesanalmente a partir de materiais preciosos e reaproveitados, sua estética de declaração explorada através de elaborados colares de contas, tomadas esculturais em brincos e punhos de braço e sacos de cesta de tecido.

JIAMINI

12.KAHINDO – República Democrática do Congo

Conhecida melhor por suas estampas exuberantes e cortes femininos, a designer congolesa Kahindo Mateene, com sede em Nova York, lançou sua marca homônima em 2009, inspirada em sua educação e experiências pan-africanas, onde foi exposta a muitas culturas e diferentes estilos de artesanato. Ela aplica uma sensibilidade multicultural a cada coleção, com cada peça contemporânea prestando homenagem à afinidade de Mateene por cores e estampas ousadas.

KAHINDO

 

13.KIKOROMEO – Quênia

KikoRomeo vem iniciando a cena da moda queniana desde 1996. Liderada pela dupla de design mãe-filha Ann e Iona McCreath, a marca oferece designs sustentáveis e contemporâneos criados por artesãos locais usando técnicas tradicionais de tingimento manual. No coração da marca está um aceno à cultura queniana, o que pode ser observado nos detalhes peculiares da marca que prestam homenagem à cena artística e musical do país.

KIKOROMEO

14.LISA FOLAWIYO – Nigéria

Os designs embelezados da designer nigeriana Lisa Folawiyo se estenderam muito além de seu país de origem – peças de sua marca homônima apareceram em nomes como Lupita Nyong’o, Thandie Newton e Solange Knowles, bem como nas páginas de algumas das principais publicações do mundo. A designer presta homenagem ao seu amor pelos têxteis de Ancara em suas peças, criados por uma equipe de artesãos locais especializados que levam, em média, até 240 horas criando uma única peça embelezada à mão.

LISA FOLAWIYO

 

15.MICÍLIM – Marrocos

MYKILIM é uma marca contemporânea de artigos de couro com sede em Paris e produzida no Marrocos. Fundada por Mehdi, Mustapha e Alice Benosman, cada um de seus designs modernos e atemporais apresenta toques proeminentes de tapeçarias kilim reaproveitadas e empregam cortes de couro, dois elementos de destaque que representam a paixão do trio por suas heranças francesa e africana e sua defesa de práticas sustentáveis.

MICÍLIM

16.NEW TANGIER – Marrocos

Batizada em homenagem à cidade marroquina de Tânger, a marca nasceu em 2014 pela designer Kenza Bennani a partir do desejo de criar uma linha de acessórios que prestasse homenagem à diversidade e à rica história da cidade, que une as culturas árabe e europeia. Essas influências podem ser testemunhadas nas bolsas coloridas e meticulosamente trabalhadas criadas por artesãos marroquinos usando têxteis e técnicas do norte da África. Desde o lançamento, as peças da marca ganharam um pequeno culto de editores e artistas.

NEW TANGIER

17.ORANGE CULTURE – Nigéria

Lançada em 2011, a marca de moda masculina e feminina Orange Culture, com sede em Lagos, cria silhuetas com reviravoltas inesperadas e emprega técnicas artesanais, nativas da comunidade iorubá, em seus tecidos. Um ex-finalista do Prêmio LVMH e do Prêmio Woolmark, sua abordagem ousada de design agênero constrói uma marca moderna, democrática e antenada no futuro da moda.

ORANGE CULTURE

18.PATRICK MAVROS – Zimbábue

Na sede da Patrick Mavros, nos arredores montanhosos de Harare, Zimbábue, a vida selvagem e a família são a prioridade central. A empresa familiar é operada a partir de um estúdio e santuário de vida selvagem, que os quatro irmãos Mavros chamam de lar. Cada peça, inspirada na extraordinária vida selvagem do Zimbábue, é feita à mão com prata de lei e ouro de 18 quilates, destinadas a ser heranças atemporais que serão transmitidas entre as gerações futuras.

PATRICK MAVROS

19.PEPPER ROW – Nigéria

Projetado para o espírito livre em busca de sofisticação lúdica, Pepper Row é uma manifestação da sensibilidade criativa do designer nigeriano Omafume Niemogha. Com sede em Lagos, os conjuntos caracteristicamente excêntricos da marca – pense em estampas animadas, texturas e jogos de cores – se baseiam em uma rica herança cultural, empregando artesanato tradicional, como técnicas de tecelagem manual e tingimento Batik, em colaboração com práticas de sustentabilidade, como reciclagem e corantes vegetais naturais, para criar peças destinadas a mulher contemporânea e consciente.
PEPPER ROW

20.PICHULIK – África do Sul

Pichulik é uma marca de joias éticas com sede na Cidade do Cabo, África do Sul. Enraizada em sua herança africana e inspirada em tradições e culturas antigas em todo o mundo, a marca busca capacitar as mulheres e transmitir sabedoria feminina sagrada com seus designs ousados. A corda é usada como a principal matéria-prima em toda a coleção de brincos, pulseiras e colares da marca, ressignificadas como um símbolo de liberação e liberdade de si mesmo.

PICHULIK

21.SHEKUDO – Nigéria

A marca de calçados e acessórios sustentáveis Shekudo foi relançada em 2018 no comando do designer Akudo Iheakanwa. A marca se orgulha do uso de materiais tradicionais nigerianos, como panos Aso-Oke e Akwete. Cada peça mostra a estética contemporânea da marca e destaca as técnicas antigas da Nigéria, como tecelagem e madeira.

SHEKUDO

22.SIDAI DESIGNS – Tanzânia

A Sidai Designs está profundamente enraizada na cultura Maasai. Desde 2011, os designers Eszter Rabin e Rebecca Olivia Moore têm colaborado com artesãs Maasai para criar designs contemporâneos feitos a partir de técnicas tradicionais de contas pertencentes à sua comunidade. O resultado são peças de arte vestíveis – adornos impressionantes que chamaram a atenção das principais lojas em todo o mundo.

SIDAI DESIGNS

23.STUDIO 189 – Gana

Lançado em 2013 pelos amigos e cofundadores Abrima Erwiah e Rosario Dawson, o Studio 189 se concentra na criação de peças únicas que aproveitam têxteis tradicionais africanos com silhuetas modernas. Cada peça é feita em Gana, usando técnicas tradicionais de tingimento, como batiking manual e índigo. O resultado é uma coleção de roupas versáteis e apropriadas para a cidade que celebra o notável artesanato da diáspora africana.

STUDIO 189

24.TAIBO BACAR – Moçambique

Fundada em 2008 pela dupla de design moçambicana Taibo Bacar e Tatiana Ismael, a marca homônima oferece uma variedade de peças luxuosas em estampas animadas, cortadas em silhuetas ultrafemininas. Cada peça é inspirada na nobreza e na realeza africanas – uma homenagem à força da herança africana.

TAIBO BACAR

25.VIVIERS – África do Sul

Fundada em 2019 pela designer Lezanne Viviers, a marca sul-africana Viviers oferece peças conceituais artesanais que evitam as últimas tendências do fast-fashion, em favor a moda sustentável. Criado a partir do ateliê Lotus House, com sede em Joanesburgo, da Viviers, que também funciona como uma loja conceitual, as roupas da marca apresentam um casamento único de feminilidade e androginia.
VIVIERS

26.ZAAF – Etiópia

Fundada pelo designer etíope Abai Schulze, a ZAAF atraiu ampla atenção da mídia por sua seleção artesanal de bolsas de couro. Cada peça é feita à mão por artesãos locais e apresenta detalhes com influências que podem ser atribuídas ao rico patrimônio cultural da Etiópia.

ZAAF

 

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